Monday 23 April 2012

Big, very Big Apple

Para mim, NY, juntamente com Londres, é uma das duas capitais do mundo, se não for "a", é muita coincidência então ela ser a sede das Nações Unidas. A "cidade que nunca dorme" faz juz a todos seus adjetivos. Cosmopolita ao extremo, terra democrática e que, surpreendentemente, fala mais de 110 idiomas, é marco da história moderna, fazendo e acontecendo.

Como toda a grande cidade, ela pode ser vista por vários espectros:

Cosmopolita. Poucas cidades no mTime Square = Todo mundo junto e misturadoundo podem ter a honra de deter esse adjetivo (Londres, São Paulo, Paris, Tóquio, Los Angeles, etc). NY é "estados-unidense" apenas por estar geograficamente dentro do território dos EUA, mas ela pertence ao mundo. Certa vez,  o músico-compositor-literário Tony Belloto disse algo como: "Existe ir aos EUA e existe ir à NY". Sábias palavras, pois a cidade parece viver em uma realidade à parte do resto do país e pouco se vê da crise que assola a terra do Tio Sam.

Democrática, sem pudor e sem preconceito, observa-se na cidade uma convivência pacífica entre pessoas de raças, credos, aparências, filosofias, nacionalidades totalmente diferentes umas das outras. Fala-se de tudo, come-se de tudo e espera-se que tudo aconteça por lá.

Vida e Cultura. É sede de mais de 100 museus (maior Café Wha!!!! Boa música!!! concentração mundial), palco de inúmeras peças teatrais, musicais da Broadway e de uma música que toca em cada esquina, nos bares de porões e nas grandes casas de espetáculos como Radio City Hall; cenário à céu aberto de filmes e séries inesquecíveis (Friends, Sintonia de Amor, King Kong, filmes de Woody Alen, etc). Nova York respira cultura, agito e acima de tudo vida.

Arquitetônico e de engenharia. Através de seus arranhas céus (Empire State, WTC One, etc) e de suas façanhas de engenharia audaciosas para o tempo de sua construção (Rockefeller Center, Lincohn Tunnel, Brooklyn Bridge, WTC One, etc).Rockefeller Center

Uma menção especial vale ser citada para o estio arquitetônico presente na cidade, encontra-se de tudo: Neo-clássico (Biblioteca Municipal e Museu de História Natural), Concretismo (ONU), Modernismo (WTC), mas o estilo que achei a indiscutível assinatura da cidade foi o Art Noveau, presente em grande concentração no coração da cidade: Rockfeller Center, Empire State e Crysller Building são reflexo de uma imponência um tanto quanto ingênua dos EUA ainda florescendo como potência e sinônimo de eldorado do século XX para aqueles desejosos de liberdade e uma vida melhor até o final da década de 1920. É claro que isso tudo antes  do crash da bolsa de 1929, da Segunda Guerra Mundial, da Guerra Fria e do Guerra do Vietnam.

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Um elogio especial pode ser feita à cidade, pelo pouco que se parece com o resto do país quando pouco se reconhece nela o apelo, culto e a dependência ao automóvel. Pois foi a única a qual estive nos EUA onde o cidadão não é inteiramente refém do automóvel, havendo uma eficiente rede de metro, ônibus e de serviço aquaviario que permitem que o nova-iorquino e os turistas não precisem do carro. É verdade que essa situação é um alento, pois ter e manter um veículo em Manhatan é financeiramente proibitivo.

Outro ponto positivo na cidade é a o fato de você nunca conseguirá ver tudo o que ela tem a te oferecer, o que faz você relaxar e aproveitar aquele programa que fora escolhido naquela oportunidade. Essa é minha deixa para não falar aqui de outros lugares clássicos da cidade os quais o tempo não permitiu visitar, como o Guguenhein Museum, o Brooklyn, o Queens, o Bronks, estes últimos que aos olhos de qualquer turistão não despertaria nenhuma atenção adicional a não ser a repulsa. Acredito que há muita coisa interessante a se ver por lá, algumas pessoas queridas já me indicaram ótimos lugares para ir, principalmente no Brooklyn e que, de certo, eu irei.

O fato de ir para lugares fora do circuito turístico te permite ter contato com a cultura local, sem ser afetado pela "acultura" que se resulta da conglomeração de tantos povos distintos.

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Como todas as cidades, NY tem seus pontos negativos, mas longe de mim querer falar de coisas ruins nesse blog, mas é salutar dizer que a Estátua da Liberdade é uma decepção genuína. Mirradinha, tímida e perdida no encontro dos rios Hudson e East é um símbolo valorizado apenas pela sua representatividade, pois esse monumento, de monumental não tem nada. Daí a dica que fica é: prefira o tour pelos Rios do que a visita na Liberty Island, você vê a Estatua e faz um maravilhoso passeio.

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Por fim, deixo uma dica que me surpreendi ao fazê-la e que foi inesquecível. Procure ir quando houver algDSC01508um evento especial que o permita ver a cidade com outros olhos, no meu caso eu fui na meia maratona da cidade, o que me permitiu vivenciar a passagem inusitada em lugares espetaculares como Central Park, 7a Avenida e Times Square, fora a 'vibe' que o evento possui.

Coincidentemente eu e meu camarada de viagem, o jovem cidadão Jabes, estávamos na cidade quando foi comemorado no país inteiro o dia de St. Patrick, onde toda a cidade fica em festa.
Outro acontecimento que pegamos foi o lançamento do IPad3, que apesar de lançamentos comerciais não estarem no meu top list de coisas a vivenciar, ver o lançamento de um produto Apple teve sim sua relevância.

Fuce o calendário do que acontece na cidade, mas aproveite esses eventos!

Bem por hoje é isso, até a próxima viagem