Wednesday 24 December 2008

Feliz Natal Projetos!

2003


2004 - Meninos?!



2004 - Meninas

2005

2006

2007


2008


Meus queridos amigos! Embora tenha subido na cadeira e pronunciado algumas palavras, percebi que meu estado alcoólico não permitiu transmitir o que realmente pretendia dizer... pois agora, mesmo também alcoolizado, tentarei dizer...  

Mais um ano conseguimos... mais um ano arrumamos um espacinho nas nossas agendas para celebrarmos nossa amizade; amizade esta que resiste ao tempo, às incertezas e às transformações que a vida adulta nos impõe.  

O tempo passa correndo, 5, 8, 10 anos.. antes adolescentes admirando o futuro de possibilidades e hoje já babamos a Giulia, o casamento do Foquinha & Bru e Elton & Raquel concretizados. Dá medo, mas dá muita alegria, pois estamos juntos e não importa o quanto ficamos distantes a maior parte do ano.... em qualquer dia de dezembro estamos lá prontos para relembrar os enduros, as façanhas ao longo dos anos e ficar mais de hora trocando presentes no amigo X.  

Pessoalmente, agradeço a todos pelo prazer do convivio de vocês. Caminho para o 3o. ano longe de Vitória, mas vejo que a amizade persiste, está lá, para quando eu mais precisar... Amigos.. obrigado por existirem e estarem ai... Elton, Flavinha, Zé, Raquel, Karininha, Foquinha, Bru, Marconi, Jacão, Cueca, Paulinha, Alan, Carol, Giulia, Babi, Laila, Juliano, Putinha, Cha-Cha, Tati... etc...  

FELIZ NATAL....  

bjaõ de Mim

Saturday 31 May 2008

Road Trip - 2) Frankfurt (Alemanha)

Uma vez todos reunidos é importante fazer as devidas apresentações.

WFrankfurt 176

Bem, vamos lá, nossa viagem tiveram esses 5 integrantes:

1) Meu Pai (no topo): Para conseguir viajar sozinho falou para minha mãe que iria me buscar na Inglaterra (de lá passamos bem longe). Mas como na vida não tem almoço grátis, ele teve que abrir o bolso para que minha irmã fizesse um baita jantar no aniversário dela (que aconteceu durante a viagem). Não bastando isso, também teve que arcar com uma cirurgia plástica para mamãe.

2) Egimar/Gilmar/Má (o de casaco branco): Primo por parte de mãe, Gilmar deixou para trás as farras de Teixeira de Freitas para treinar seu português com as frentistas dos postos de gasolina durante nossa viagem. O bixin sofreu um bocado por não se lembrar que não pode comer comida muito apimentada.... afffff.... ajuda ele Betin, passa a pomada!

3) Homero (lado esquerdo do meu pai): Merão mais uma vez se mostrou o grande parceiro para as viagens, superou todas suas limitações físicas por ser um ser biônico (vulgo Robocop). Mais um primo por parte de mãe, ele e Gilmar são irmãos. Suas declarações a respeito da satisfação de estar viajando para a Europa são inesquecíveis e um tanto quanto comprometedoras (o luxo do luxo do luxo!).

4) Jorgete: Primo e irmão das farras de Londres, Jorgete teve a primeira oportunidade de ter contato mais direto e próximo como os primos Homero e Gilmar. Com certeza, sob todos os aspectos, ele nunca esquecerá essa viagem.

5) Eu: Bem, como eu não gosto de falar de mim mesmo.. bola pra frente.

...................................................

Bem, no final blog anterior havíamos nos encontrado no aeroporto. Dalí rumamos para o hotel.

Ao chegar nesse hotel (e em todos da viagem) nos deparamos com um desafio: fazer 5 marmanjos ficarem em 2 quartos de hotel, pagando somente para 4. Na verdade eu e meu pai sempre ficavamos em um quarto e deixavamos o outro para os 3 se entenderem da melhor forma. Verdade é que os quartos padrões são duplos e a cama extra era quase o preço de mais um quarto e por isso escolhemos burlar os olhares atentos das atendentes. Para a nossa sorte a maioria dos hotéis possuíam camas box, as quais desmontavamos e fazíamos mais uma cama, outro fator que contribuiu para o nosso sucesso foi o fato do Jorge ser igualzinho ao Gilmar - ahhaha - só não lembro quem disse essa atrocidade.

Uma vez todos muito bem acomodados só foi tempo de tomar banho e ficar pronto para explorar Frankfurt.

A decisão de ir para Frankfurt foi puramente econômica (basta entrar nos sites da cias aéreas para entenderem o que estou falando), longe da cidade ser um destino turístico para os padrões europeus, mas convenhamos que a cidade é muito bonita e moderna.

Buscavamos o local mais bucólico da cidade, onde pudessemos ver gente e desfrutar os deleites da culinária alemã. Achamos o local e a comida, mas as pessoas... bem a cidade parecia mais um cemitério, ninguém na rua, muito frio e os restaurantes quase fechando. Era por volta de 18 horas!

Jorgete e meu Pai. Bohemia de Frankfurt se existe, é aqui! 

Com pouco tempo de caminhada e muito frio, percebemos que descobrir a cidade só seria no dia seguinte. O ideal naquela hora era entrar em um restaurante e se divertir...

Prato típico alemão na mesa (com direito à chucrute e tudo mais), bastante cerveja e sendo atendido por um cara que o Jorge carinhosamente apelidou de Severino (aquele mesmo da Zorra Total), uma vez que o cara era garçom, atendente de porta, caixa e cozinheiro (faz tudo). A diversão começou, mesmo que timidamente, devo confesar, acho que ainda sofríamos com o fuso horário e ainda não estávamos muito entrosados... ainda...

Todo mundo junto. Cheers!

A tristeza dos dois é saber o tanto que tem que comerem ainda.

Comidos e satisfeitos resolvemos voltar para o hotel mais cedo para recarregar as baterias e nos preparar para o outro dia. Mas no caminho de volta ainda tivemos oportunidade de tirar algumas boas fotos da cidade...

Frankfurt by night

Frankfurt

Entonces...boa noite e até amanhã...

Sunday 11 May 2008

Road Trip - 1) London to Frankfurt

Sumário:
Data: 17 a 26 de novembro de 2007
Trupe: Eu, Jorge - vindos de Londres -, Meu Pai, Homero e Gilmar - esses vindos do Brasil.
Ponto de encontro: Frankfurt… na Alemanha.
Destinos: Frankfurt e Berlin (na Alemanha), Salzburg e Vienna (Austria) e Praga (República Checa).
Kilometros percorridos: 2400 km
Automovel utilizado: Audi A4 2.0 wagon
Top speed: 190 km (sem ultrapassar o limite de velocidade).
Temperatura: -5 graus (Austria) e + 8 (Alemanha).
Blog escrito ao som de The Who.

Alô vocês! Há uns 4 anos eu comprei um DVD chamado Road Trip - Caindo na Estrada, onde 4 amigos de faculdade pegam um carro e rodam praticamente todos os Estados Unidos para evitar que uma trágica fita chegue nas mãos da namorada de um dos caras. Na busca desesperada de chegarem antes da fita o quarteto se mete nas mais loucas aventuras e frias. Contemplando diversas vezes aquela película típica de sessão da tarde, me imaginava fazendo aquele tipo de viagem. Nem acreditava eu que minha hora tava chegando...

A minha Road Trip aconteceu e foi a “best trip ever”. Essa foi para fechar a minha estadia na Europa com chave de ouro. Gostaria muito de começar a história já de Frankfurt, mas é impossível negligenciar alguns fatos que aconteceram antes de chegar na terra do chucrute.

Pois bem, eu e Jorgete saímos de Londres na madrugada do dia 16 para o dia 17 como já era de praxe em todas as viagens realizadas no velho continente. Como o retorno para o Brasil estava bem próximo, pedi ao meu pai para levar uma mala com um monte de tranqueirada minha para Vitória, Jorge quis fazer o mesmo e pediu ao Homero para fazer o mesmo por ele. Verificamos no site da Ryan Air www.ryanair.com que a franquia de bagagem era de 15 kg por passageiro. Não sei onde vimos que pagando 10 pounds (libras) poderíamos levar mais uma mala de 15 kg. Saímos de casa carregando cada um 2 bolsas de 12 kg, no mínimo. Chegando ao aeroporto, as emoções da viagem começaram quando descobrimos a verdade... Nem adiantava reclamar, pagar excesso era inevitável e por isso já fomos saber o quanto iria mexer no nosso bolso.

Ficamos doidos, pois o valor de excesso da minha bagagem foi de 80 pounds (320 reais e lembrando que pela passagem de ida e volta eu havia pago apenas 56 pounds) e do Jorge de meros 110. Soca todo peso possível na bagagem de mão, põe uma mala no limite do peso, tira na de cá, põe na de lá e reza. Com tudo isso a do Jorge ainda dava um excesso de 12 kg e a minha de 5 kg. No furor de resolver esse problemão, uma vez que o horário do vôo se aproximava, tivemos a idéia de colocar a mala extra do Jorge no guarda volume e pedir para o Edson ir busca-la no dia seguinte, e assim foi. Quanto a minha, eu não quis nem saber, deixa eu pagar esse excesso e embarcar logo. Para minha felicidade a moça do guichê ficou sensibilizada pelo nosso esforço e fingiu que nem viu o peso extra e despachou sem delongas (Valeu Moça!). Dessa vez não ganhei priority, mas foi muito bem compensado, não concordam!? Jorgete ficou revoltado pois não teve a mesma sorte.

Viagem tranquilinha (regado à muita baba e roncos, básicos em vista de uma noite não dormida). Chegamos no aeroporto de Hahn, uma cidade a 100km de Frankfurt, pegamos o translado (da já conhecida Terravista) que por sinal foi exclusivo, uma vez que estavam apenas eu e o Jorge no busão.

Translado exclusivo! 

Saltamos perto da estação de Frankfurt am Main HBF (esse era um nome pequeno para os padrões alemão). Após uma dificuldade imensa em comprar o bilhete do metrô, achar no mapa onde estavamos e para onde iríamos, chegamos na estação mais próxima ao nosso hotel.

Metro de Frankfurt - Reparem o nome da estação.

Daí para encontrar o bendito foi outro sacrifício, por fim, após nos perdemos com o mapa diversas vezes, resolvemos facilitar e perguntar para os transeuntes. Para nossa felicidade, país de primeiro mundo é outra coisa, todo mundo sabe um pouquinho de inglês:

- Excuse me Sr., Do you speak English? - Perguntei
- A little bit.
- Ok. Do you know where is the Novotel?
- Wait a minute.

Ele estava descarregando um monte de tranquerada do carro e  chegou e disse:

- I think I know where is it. Put your luggage on the truck, hop on and tell your friend to wait here, later I’ll pick up him.

Surpreso e desconfiado eu dou para o Jorge um olhar de despedida: “Foi bom te conhecer, agora deixa eu ser sequestrado e decaptado. No mínimo vão os meus rins.”. La vai eu a entrar dentro do carro do cara. Sem perder tempo já tentei puxar um bom bate papo a fim de dissuadir o alemão da sua idéia assassina:

- Do you like to live in Frankfurt?
- No.
- Why?
- I don’t know. I simply don’t like.
- How long do you live here?
- 15 years.
- Do you live 15 years here and you don’t like to live here?
- Yes!

- Ok! If you say so.................. Ahhh look the hotel! Thank you very much Sir.

Passado mais 10 minutos chega o Jorge são e salvo. “Não é que o cara é muito gente fina?!” Neura de Brazucas é phoda. Check in feito, olho no relógio, ops já estavamos atrasado para pegar o resto da trupe que vinha do Brasil. Para nossa sorte o aeroporto internacional tinha uma linha de metrô o que evitaria de refazer todo o caminho descrito até agora mais uma vez.

Chegados ao aeroporto descobrimos que os desafios ainda não tinham acabado. Pensem num aeroporto grande, pois bem, esse é o de Frankfurt que tem até metrô próprio para fazer o transporte dos passageiros entre os terminais. É claro que para facilitar o desembarque da Ibéria era no último terminal...

Ao chegar no terminal, bastou olhar para o monitor para consatatar que o avião já tinha pousado há uns 40 minutos. "-Affff...! Será que os caras já sairam do aeroporto?". Olha para um lado, olha para outro que nem cachorro pedido e quando focalizo a visão percebo que o meu progenitor está há 5 metros de mim, que nem eu, vagando o olhar pelo nada. Homero e Gilmar vem logo atrás dele.....

Abraços pra lá e felicidade para todos os lados. Nem parece verdade que aquilo está acontecendo todos juntos prontos para agitar, agora sim a nossa viagem tem inicio oficial.

Finalmente todos reunidos no Aeroporto Internacional de Frankfurt

continua...

Tuesday 29 April 2008

Lembranças daquele tempo.....

Novembro de 2002 se não estou enganado é a data. Férias malucas de meio de ano da UFES coincidiram com as férias do meu pai.

"- Lô, topas viajar para Salvador de carro?'' Perguntou ele.

De bate pronto disse ''Claro!".

''- Tia Terezinha e Tio Mozart irão também com a gente, ok?!''

Para mim sem problemas, quanto mais gente melhor.

Era sexta feira pela manhã quando zarpamos de Vitória no memorável Tempra e fomos para a nossa primeira parada: São Mateus que fica há uns 200 km da capital. Lá, passamos na rodoviária e nos encontramos com o restante da equipe de viagem que vinha de Boa Esperança (mais no interior ainda).

Olha só... faz 6 anos que essa viagem aconteceu e eu não me lembro de vários detalhes, mas lembro que ao pararmos para almoçar em Teixeira de Freitas, NA BAHIA, começou uma crise de choro para entrar nos anáis. Tio Mozart fez ou falou alguma coisa que eu e Tia Terezinha não nos aguentamos. Como rir da cara dos outros na frente dela nunca é boa coisa, sobrou para nós esporro para tudo quanto é lado. O problema é que com isso, a situação ficava mais grave, pois quanto mais ele dava esporro, mais eu e tia Tereza riamos! Mas que eu não consigui ainda me lembrar o que o Tio fez para provocar tal comoção, isso eu não lembro mesmo!

Para muitos que não sabem, Tia Terezinha é a irmã mais velha de papai e Tio Mozart seu digníssimo marido. Os dois têm 6 filhos, primos da melhor catigoria.

Como Salvador fica há generosos 1200 km de Vitória e estavamos de férias, resolvemos fazer alguns pit-stops estratégicos ao longo trajeto. O primeiro foi em Porto Seguro na casa do Tio Naldo (um dos irmãos de Papai e, claro, da Tia Tereza). Aqui vale um comentário, no final das contas, como vocês perceberão, essa foi uma viagem de visitas aos irmãos da família Schwanz.

Da esquerda para direita: Tio Tata, Tio Naldo, Papai e Tia Terezinha.

Lá muito bem recepcionados com uma farta e constante mesa de comidas além de uma programação de atividades da melhor qualidade com direito a passeio de lancha, pescaria de siri, jogar peteca, além das tradicionais visitas à Passarela do Álcool e da Cidade Histórica. Desses dois últimos Tio Naldo lamentava horrores, pois sabia das inúmeras vezes que o guia-pirralho jurava de pé junto que sabia de coisas que nem Cabral sabia.... Haja saco! Mas faz parte da vida do morador de cidade turística, agora aguenta!

Tio Mozart ficava prá lá de curioso com o horário da próxima refeição em vista ao excelente tino que a Tia Deca (esposa do Tio Naldo) tem no preparo de maravilhosas iguarias. Nem terminavamos de nos empanturrar com o almoço e ele queria em detalhes o cardápio do jantar.

Entre reições tinha um programa que se tornou obrigatório na viagem toda: o de jogar várias e várias partidas de buraco, por horas a perder de vista... paciência teria limite com relação a isso, mas é história para o futuro.

No domingo, continuamos nossa viagem e partimos para Valença (com direito a uma rápida parada para almoço e fotos em Ilhéus). Valença em si não tem nada, mas é dali que todos iríamos para o paraíso: MORRO DE SÃO PAULO. Quando coloquei 'todos iríamos' em negrito não foi a toa. Digo isso porque no dia seguinte na hora de embarcar para Morro Tio Mozart disse que tinha medo de andar de barco e que não iria. Sua posição era inflexível, assim como a minha (favorável à ida) - Até sugeri dar sonífero para ele para conseguirmos embarcar, mas meu Pai só me deu aquele olhar... Por fim, meu Pai resolveu ficar com Tio Mozarth e falou para eu e Tia Terezinha irmos. Nem precisou falar duas vezes... e os dois já estavam dentro do barco.

Que lugar! O genuíno pedaço do paraíso na Terra. A praia, a tranquilidade, a vila, as pessoas, o tempo, a natureza, o barzinho que vende lambreta, as trilhas, o cemitéiro e a igreja antigos. Morro de São Paulo é o lugar! Para o meu pai que já conhece meio mundo... é a segunda praia mais linda do Brasil (A primeira é Fernando de Noronha).

De volta à Valença, Tio Mozart falando que tinhamos perdido a cidade e meu pai com cara de meia noite. Aff... que dilema... hehehe.

Seguindo viagem, agora sim com destino à Salvador, na busca de um caminho mais aprazível fomos por Itaparica e pegamos o famoso Ferryboat que atravessava a Baía de Todos os Santos. Por ironia do destino, Tio Mozart não só entrou e navegou, como também adorou o passeio...

Por fim... chegamos na casa do Tio Tata... o caçula da família... nossos dias lá se resumiam aos seguintes programas... manhã: praia, pelourinho, mercado municipal, elevador lacerda, praia e por ai vai. Almoço era na casa do Tio Tata. Depois do rango, juro para vocês, começava a jogatina até as 5:30. Quando achavamos que nesse horário todos estaríam estafados.... Tio Tata chegava e prolongava ainda mais os comprar e baixar cartas. Daí veio o fim da paciência com o programa...

......................................

Resgatei essa história das profundesas da minha memória para homenagear o Tio Mozart que esta semana nos deixou. Nada muito nobre, nem melancólico, simplesmente uma passagem, um fragmento do cotidiano com as chateações e as alegrias que o convivio humano proporciona a todos nós e que valem muito a pena ser lembrado, sempre.

Tio Mozart é o de camisa vermelha no canto da foto.

Ouvi de várias pessoas que não era para ficar triste, pois esse tipo de evento faz parte da vida, mas acredito que ficar triste faz parte. Um certo tipo de homenagem, uma reflexão de quão rápida é nossa passagem por aqui e uma análise do que fizemos até então. Fico triste para poder ter mais um aprendizado com ele.

Tio, seu anel com a pedra rosa, o dedo mindin inflexível sempre apontando pro lado errado da onde você queria indicar (e que era motivo de eterna piada), o carteado que você sempre adorou, as cachaças que bebeu sempre serão lembrados com muito carinho. Mas o seu legado, o seu verdadeiro legado está em Boa Esperança, Vitória e em outras cidades que a vida leve seus filhos em busca da felicidade. Olhando para eles.... seu trabalho foi feito com sucesso e será sempre lembrado! Vá com Deus e olhe por todos nós aqui em baixo!

By Lora (como só vc me chamava).

Tuesday 1 April 2008

Onde co tô, donde co sô e pronde co vô

Há uns dez anos deu-se início a minha vida cibernética. De todas as inimagináveis possibilidades que a novidade oferecia, para mim, ela se resumia basicamente aos chats (Zaz, Uol, Bol, Zipmail, etc.), achava aquilo o máximo. A possibilidade de conhecer pessoas de outros lugares, outras línguas, além de flertar com as diversas Paloma’s, Taty’s e Jessica’s imaginando umas princesas, mas que na verdade havia grandes possibilidades deles serem Paulo’s, Tonho’s e Joõe’s, cheios de pelos e urticárias.

Decepções à parte, uma vez nesses bate-papos, o desafio era engrenar uma conversa bacana, para isso, era necessário passar das 05 primeiras perguntas:

01) Oi, Ta afim de tc?
02) Como se chama?
03) Quantos anos?
04) Donde teclas?
05) O que gosta de fazer?

Se algo que não mexesse no status-quo durante essas perguntas era melhor partir para outro target. Convenhamos, se você já chegasse na ultima pergunta sem que nada diferente tivesse acontecido, poucas chances você tinha de ser bem sucedido, pois a 5ª pergunta era só para ratificar o quanto medíocre estava a conversa.

Pois bem, desde que o MSN bateu o ICQ no uso de programas de mensagem instantânea não me recordo de mais acessar esses chats abertos. E olha que já faz tempo!
Toda essa história trazida para os dias de hoje me traria alguns obstáculos. Fico imaginando as dificuldades que teria para responder a 4ª pergunta desse banal questionário se entrasse nesses bate papos.

Nunca foi tão difícil dizer da onde eu sou.

Ok. O mais fácil é dizer que sou do Espírito Santo, concordo, entretanto fico mordido quando as pessoas respondem: “- Ahhh, capixaba!”. Ehh lê lê, não sou capixaba, sou linharense. Capixaba é quem nasce em Vitória e não no ES, para isso somos espírito-santenses.
“- Ok, então você é de Linhares, mas, antes de Bauru, onde você morava?”

É ai que está o meu dilema. Vim para a região de Bauru em fevereiro, quase um mês antes estava de mudança para BH. Posso me considerar morador de uma cidade com tão pouco tempo, sem casa e sem guarda-roupa?

“-Tá, então antes de BH, onde você estava?”

Dilemas e mais dilemas. Cheguei em Vitória oriundo da Inglaterra no início de dezembro. Fazendo uma matemáticazinha básica: chegada em Vitória (x) mudança para BH = 01 mês. Creu! Posso considerar que voltei a morar em VIX depois de 08 meses morando na terra da rainha?

Nessa hora o cara já desistiu e me dá a origem que bem entende, mas o problema não é ele. Desesperadamente quero responder essa pergunta: De onde sou? Amigos, discípulos de Paulo Coelho me aconselham: “-Pergunte ao seu coração.”.
No fundo, me considero linharense, guarapariense, capixaba, viçosense e londrino. Um pedaço de mim está em cada uma dessas cidades com maior ou menor intensidade e uma coisa que não dá para fazer é expurga-las de mim. Até BH e Bauru já estão nos anais. This is my gift and this is my curse.

Essas andanças me proporcionaram fazer inúmeros amigos e tenho orgulho de dizer que tenho verdadeiros e grandes amizades em cada uma dessas cidades. Tantas mudanças e tantas amizades fazem com que hoje eu não me sinta tão sozinho em Belo Horizonte e até mesmo em Bauru, vou constantemente à Guarapari, meus pais ainda moram em Vitória, Viçosa e Linhares - com parentes morando lá - estão sempre presentes e Londres? Bem.... Londres é Londres.
Sabem qual a sensação de pertencerem a tantos lugares? A de que você não pertence a lugar algum. Antes eu achava que isso era reversível, mas depois de Londres percebi que é impossível.
Digo isso, pois após o confronto escancarado de diversas diferenças percebe-se que uma coisa nunca será igual à outra, exemplos:
- o real nunca valerá uma libra;
- Brighton nunca será a Bacutia;
- o prazer da minha mão esquerda em passar a 5ª marcha nunca será igual ao da direita (o do pé não muda) – ia até pedir para não levarem para o mau caminho, mas é impossível (go ahead!);
- um pic-nic nunca será tão prazeroso no Parque Moscoso como é no St. James Park;
- one tequila’s shot nunca é igual à uma dose de tequila (a não ser que mudem a metragem – se for mudar, que seja a de lá);
- a hora no Big Bem corre imperceptível a do relógio da Praça 8 é sempre meio-dia/meia-noite;
- Dois filhos de Francisco nunca cantaram tão bem quanto Two Sons of Francisco;
- Notting Hill tem muito o que aprender com o nosso carnaval;
- O inverno de lá é o verão daqui;
- O outuno de lá é o verão daqui;
- A primavera tá lá e o verão não sai daqui;
- E o verão de lá quer ser igual ao daqui;

É ótimo aqui e maravilhoso lá. Quero o melhor dos mundos e aposto que sou o único!
“This is my gift, this is my curse, but I like it”. Dois lados da mesma moeda e para aqueles que me conhecem já podem imaginar para qual eu estou olhando, pois sei que essa situação não vai mudar: Meus amigos moram em cidades diferentes, minha família está em outro estado, e minhas memórias fragmentadas pelo mundo a fora. O que poderia ser ruim acaba sendo bão dimais, pois como diria o grande filósofo Gafanha: “Tá tudo junto e misturado!”.

Friday 22 February 2008

Nunca e' demais recordar

Nossa... ja' faz um ano, mas a descrição foi tão bem feita que merece ser postada novamente, ainda mais que ela está perdida lá no porão do fotolog da Buca...

Bem a autoria é da minha afilhada.... Brunella Gava de Lima (Vulgo Cão) Ti amo trem!

Aproveitem... o relato genuínamente honesto do Carnaval 2007
bom..sem mtu o q falar desse carmaval..vai aki apenas as pérolas ditas durante ele:

- "ah, vai naum né, por favor, fica mais um cadin" (by me e mila pedindo pro tremendão, vulgo erasmo, ficar mais)
- "gente, olha esse transito, tudo isso por causa da sede" (by me)
- as deprimências..
- "um toke de alegria e otro de tristeza" (by me olhando pro meu papai no tcha tcha tcha :/..)
- "vei, o cara tá tao mal q tá pele e tripa" (by me)
- "Sepé, arroz sepé! Brunella tá nakeles dias, ela precisa de arroz sepé!!" ¬¬ (by xupenga)
- "Biruleibe tá xegando pras bundinhas arrasadas! Cria asa pirikita, treme treme as chabasca!" (by lorenzo)
- EEEEEEEEEEEE TCHA TCHA TCHAAAA (by everbody)
- "ô moço me ve uma carninha?!" (by mila)
- O tcha tcha tcha ta no paaaalco genteeee (by everbody)
- o tcha tcha tcha ta na globeleeza genteeeee (by everbody)
- Eu bjando o carinha e o xinelo dele q naum me recordo mtu bem!! ¬¬
- "Olha...esse cara parece o plinio neh!!" (by amiga de poliana)
- Pinico assediado pela mulheradaaaaaa!!
- o terere invejável de plinio!!
- as caras de cheira-peido ao se depararem cm o tcha tcha tcha!!
- o arame de pão q salvou o tcha tcha tcha!
- meus hematomas e de mila!!
- "mila, vão mijaáááá!"³³³³³³³³³³³³³³³ (by me)
- ULISSEEEES..ULISSEEEEEES..ULISSEEEEEES..1,2,3 TCHA TCHA TCHAA!! TCHA TCHA TCHAA!! TCHA TCHA TCHA!! IIIIIHHHHHHHHHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ´!! (by lorenzo)
- genteeee o tcha tcha tcha tá na bandinhaaaaaa de carnavaaaal!! (by everybody)
- a cachaça do bagaço da cana queimada e deformadora de caras q os mininos levaram na segunda!!
- os baanhus de praia da madrugada..
- xupenga perdendo a carteira..
- isquibunda na lona de caminhão..
- os pit stop com o tcha tcha tcha pra beber!!
- fotos, fotos e mais fotos na voltaaa do rock....q por sinal foi a melhor parte do carnaval: a voltaaaa!!!
- "mãe, tem remedio ´pra hematoma?!
naum minha filha...mas tem pra coçeira vaginal!!" ¬¬ (by me and mamis)
- "OOOOHHHH MUNDÃO CABANÃO CABACIM Q EH BAUM!!!!!" (by lorenzo todaaaa hra)
- "I love to want say ia..eu vou cm tia gloria pra bahia!!" (by tio betin)
- sabado o casal se pegando num mó love em iriri e eu mila xupenga lorenzo e poliana bebendo a birita q a garota tava segurando!! uahauhiahaiuhaiuhaiuha!
- "ATENÇÃO..QM ENCONTRAR OS DOCUMENTOS DE XUPENGA...Ô..DESCULPEM...FILIPE XUPENGA...FAVOR ENTREGAREM A ESSA MININA AKI COM O TCHA TCHA TCHA!!!" (by o vocalista da escola de samba 'unidos de iriri')
- "DIQUI MI ADIANTAA VIVER NA CIDADEEEE SE A FELICIDADE NAUM ME ACOMPANHAAR..."
- ÓÓÓÓ XALANA SEM QREEER...TU AUMENTAS MINHA DOOOOOOOR..
- "moçoo..me vê uma carninha!!
- caipirinhas..
- sukinhus gami..
- cervejaaas..maaaaaais cervejas..
- energeticooos..
- ice..maaaaais ice..
- "naum acredito q a maré ia fazer isso comigo" (by mamae)
- o palco movel Ah o verããão!
- nosso camaroooote..
- a ausencia de suzana..
- "aaahhh gente calma..eu sei q tá todo mundo almoçando!!" (by xupenga se referindo ao sono do pessoal na casa) ¬¬
- XEIKE BROTER NAL...ESFRANKE XOU GROOVER!!! (by xupenga)
- "fulano eu sei qm é..mas a ciclana naum!" (by xupenga)
- lorenzo e sua eterna caimbra nas axilas!
- eu q atropelei o carro no posto!
- eu e xupenga se matando no tapa na madrugada!
- OLHA A CABELEEEEEEIRA DO ZEZÉÉÉÉ..(by everbody)
- eu e mila igual uns pudles no carro d tão feliz indo pro rock!
- "qto eh q ta a cerveja????" (by everbody perguntando pro tcha tcha tcha se era cerveja q tava vendendo) ¬¬
- "Ô sua Mula!!" (by lorenzo)
num eh naum amor..eh Mila!!" (by poliana)
- "a boca da mila é um túmbalo!!" (by tio betin)
- ôOÔoÔÔoÔôoÔoÔÔo XUPEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENGA!!!!!!! (by everbody)
- "gente, eu to abismada, ateh o jorge luis q naum era nada na vida!!" (by tia elisa)
- alta perseguiçããããão nossa atraz da musica na segunda!!
- "hoje eu vou cm uma camiseta mais fuleirinha, caso eu perca!" (by xupenga)
- Poliana descobrindo seu lado globeleza..
- "vcs vão sair hj?! (by irmao da poliana
axu q naum...a gente tá MEIO desanimado!!" (by poliana)
- "aaai ai ai!! aaai ai ai!" (by poliana)
- o barco viking no ultimo diaaa!
- e por fim..........................a ULTIMA CERVEJA DO CARNAVAL!!!

.............q por sinal eu naum bebi ¬¬

isso foi o nosso carnaval..
espero q tenham gostado..

e pra vc..
um otimo..

TCHA TCHA TCHAAAAAAAAAAAAA!!

Thursday 14 February 2008

Tem cabelo no carnaval da Alemanha

Aff Maria… quanta coisa passou desde a Bélgia, muitas outras viagens internacionais, uma melhor do que a outra, a volta para o Brasil, emprego novo, a mudança de Vitória e por aí vai. Espero que eu consiga descrever para vocês tudo isso, mas memória fresca é outra coisa e por isso eu vou começar pelo carnaval.

Bem, como o retorno para o Brasil, o novo emprego e a mudança para BH aconteceram em menos de 2 meses ficou muito difícil para esse aqui que vos escreve programar algo diferente para o carnaval 2008. Então fui para o mais do mesmo: a ponte-aérea Piúma-Iriri.

Devo admitir que estava meio desconfiado com relação à animação que encontraria lá, primeiramente, pois Cão (minha afilhada) e Xupenga estavam namorando. Não digo que com isso eles estavam mortos, mas todos sabemos que namorados precisam de tempo à sós, contudo eu definitivamente não precisava de momento-lampião ou holofote em pleno carnaval, tava querendo fazer um ‘cadin’ de bagunça. Outro motivo é que o circuito Piúma-Iriri já não andava mais com aquele pique todo. Por fim, o resumo desse parágrafo é: EU ESTAVA ENGANADO!
Sexta-feira, zarpo de Vitória com Mamy e Paps e chegamos em Piúma no anoitecer. Lá boas-vindas do Tio André, Tia Penha, Cão, Xupenga e Victor (o DIGNÍSSIMO namorado da Buca). Bate-papo prá lá, tira-gosto prá cá, Darling prá lá e prá cá e vamos nos aprontar que estamos no festival da carne. Vestimentas prontas, mas quase não tínhamos adereços, sorte que o Victor contava com uma baita caneca de chopp para ir direto para a cabeça. Nesse meio tempo Elaine (a digníssima namorada do Xups, agregou-se ao grupo). Ready, set and go…

Lá tudo muito bom, tudo muito bem, mas parecíamos apenas mortais na terra de heróis. Sem adereços, sem alegorias, só harmonia e comissão de frente. Para quem tinha vivido o carnaval 2007 com toda a pompa do Tcha Tcha Tcha, passar os dias daquele jeito não teria graça. A noite foi ótima, mas tinha potencial de ser outstanding em vista do montante de gente bonita e batuques maneiros.


Para agregar informação de quem não sabe, o carnaval Tcha tcha Tcha foi o mais doido que passei. Nosso estandarte atraiu atenções, nossos monstros sagrados estavam representados utopicamente falando no indestrutivel, pesado e impactante sinalete. Vejam o registro e imaginem o resto…
Como falei, 2007 foi o melhor carnaval, entretanto a história estava prestes a ser reescrita…
Durante o dia seguinte falei:
“Cão.. Precisamos fazer algo para esse carnaval… nem que seja um novo estandarte! Mas a era do Tcha Tcha Tcha já passou... Precisamos algo que esteja latente.
Enfim… deixa comigo, dou um jeito”

Daí Cão arrumou uma canga velha, Tio André descolou tinta acrílica, pincel e tiner e eu entrei com a disposição, mão-de-obra e a idéia.
Pá!!… 2 horas de trabalho regadas à Bavaria e pronto! O estandarte do carnaval 2008 com o slogan:

“TEM CABELO! NA ALEMANHA…”

Daí nosso carnaval mudou… Além do estandarte a trupe recebeu o acréscimo da remanescente do carnaval 2007. Mila, mas para os mais chegados: Bisonha! 06 integrantes, 1 estandarte e mais 10 horas de diversão. E que horas… heheheeheh…
Me pergunto para os nobres e pouquíssimos leitores que lêem esse texto se sabem o significado da expressão facial: caradexeirapeido? Pois é… era exatamente essa cara que o pessoal fazia ao se deparar com o nosso estandarte. Para se ter uma idéia, vá para a frente do espelho e imagine-se (ou não) cheirando um pum bem fidido numa sala bem pequena……….. Pronto, vocês sabem exatamente como que era a reação dos foliões ao se deparar com o nosso bloco.

Para vocês terem idéia, estavamos defronte ao palanque central - despretenciosamente - e do nada o vocalista da banda solta: “TEM CABELO! NA ALEMANHA…?! QUE PORRA É ESSA?!” hehehe… atrelado a essa foram mais incontáveis de pedidos desesperados das fofoletys do q se tratava o tal significado. Depois das explicações as fofoletys escutavam algo como: “Que cabelo bonito! Você usar Seda Ceramidas ou Garnier Fructis!” (pra vc Guillerme - hehehehhe), já para as dragonetes e peludos: “Tem cabelo, mas você é careca!”.
Os adicionais do segundo dia foram incontaveis pulos, gingados, 4 caixas e muita agitação, além dos inúmeros reparos à estutura do estandarte que não aguentou o ritmo da noite, logo nos primeiros minutos o suporte superior quebrou e precisamos de 2 rolos de fita isolante, palito de churrasquinho, uma peça de acrílico (depois identificada pelas meninas como uma pulseira quebrada) e uma garrafa de long neck (Brahma Extra) para conseguir reparar e extender o estandarte de volta às alturas.

No dia três os primeiros sintomas colaterais do carnaval começam a aparecer, encontro-me praticamente impossibilitado de andar, não me perguntem porque, não sei até agora porque esse pé direito fica xiando. Mas carnaval não é época de buscar causas, mas sim ir atrás dos efeitos.. Efeitos da diversão e da alegria, na alemanha…. O bloco recebeu uma injeção de ânimo triplicado: através do Má, da Nathy e do estandarte que foi reformado e reforçado, além de um tênis no meu pé para aguentar melhor a dor. Prainha, uma carninha, uma cervejinha e vamos preparando o meio campo para a noite.

Nem esperamos a noite chegar e já zarpamos para Iriri. Abastecidos e com a disposição aquém do desejado para mais um dia de carnaval. Poucos minutos depois, para o que muitos poderiam pensar que seria o final da festa para um bando de gente um tanto desanimada, foi, na verdade, o início da diversão: a chuva! Devo confesar que a galera ficou no princípio em baixo da marquise fugindo dos pingos, mas eu não tava nem aí…. A música tava ótima (Yves la Rock - Fabi a nossa!) e fazia o sangue ferver. A galera só foi se juntar à minha pessoa depois do agradecimento que fizemos por estar todos reunidos e pelo sumiço da minha dor no pé. Daí em diante… o bicho pegou! Toda maquiagem, precaução, desanimo e mau-humor foram literalmente por água abaixo e como havia água, pinto molhado era pinto. Ahh só para ressaltar, o TEM CABELO tava lá fazendo o mesmo sucesso, de tanto sucesso uma outra galera e seus preciosos bens Andadores (keep walking) juntaram-se à nós. Aí a freneticidade pegou e a minha câmera pifou! Ohhh dó…
Às 3 badaladas da manhã tudo secou. A chuva parou, a cerveja e o whisky acabaram só nos restou ir lanchar e voltar para casa.
No dia seguinte, durante o dia, percebemos que a trupe teve 05 baixas por conta da chuva: Xupenga, Elaine, Matheus, Nathalia e o Estandarte. A chuva, provavelmente atendendo um pedido dos nossos pais, esteve presente todo dia acalmando muito os ânimos e colocando-nos um pé dentro de casa naquela segunda feira. À noite as baixas do início do parágrafo se confirmaram, mas Eu, Mila, Cão e Victor negavamos de ficar em casa vendo Big Brother. Zarpamos querendo um edredon bem quentinho.

Noite chuvosa e amena (pq depois da Inglaterra, recuso-me a falar que estava frio), um clima bucólico inspirava um momento de bate-papo regado à um queijinho e uma dose de whiky para esquentar o espírito. Agora para sermos realistas, retire o primeiro acrescente no segundo e um tempinho depois estavamos nós quatro novamente na frente do palco, dançando músicas carnavalescas e tomando chuva. Por fim… fomos novamente lanchar, todo mundo pediu sanduíche, com excessão da minha pessoa, que preferi maionese e ketchup com pão e carne.
Último dia de carnaval… esse sim todo mundo acordou com cara de meia-noite, não querendo mais farra não. Entretanto reiniciou o tira-gosto, o terêtêtê, e do nada uma caixa de cerveja começou a animar o ânimo de todos na casa. Almoço acabou e as nossas mães começaram a ver nossa animação com olhar atravessado. Resolvemos então migrar para a praia:

“- Má pega o carro que eu pego o isopor e vamos para a praia.”
E lá fomos…
Chegando lá a animação começou, só nós lá da casa: Eu, Cão, Victor, Mila, Má, Nathy e Tio André
Toma prá cá, dança prá lá, tira gosto do bom, pelo menos até o cachorro vira-lata lamber o prato todo. Pais do Victor aparecem para sacramentar a festa, meu pai para confiscar a bebida e o Má saculejando a garrafa, saculejou tanto que começou a chover e não foi pouco não.
Cata as coisas e vamos para casa… mas…

No meio do caminho havia uma poça, uma poçona havia no meio do caminho. O Má grita:
- Haaa não… vô nadar no piscinão de Ramos! Num pulo subito lá vai ele em meio ao mato, naquela água tom marrom todynho, nadando que nem um golfinho. Não resisti, me juntei á ele… hummmm que meleca!

Chegamos em casa e fomos nos lavar lá for a e aí que começou o festival do Má:
“As águas vivas vão te afogar”
“Uh uh ressucitou!”
“Ai meu Deus, deixa eu ir para o raso!”

E por aí vai….

Na quarta feira de cinzas, liteiramente sem palavras. The best carnival ever!

Ps.: PERGUNTAS DESSE CARNAVAL QUE NÃO QUEREM SE CALAR.

1) Onde realmente o Matheus foi quando ele disse que estava procurando a sacola?
2) Como coube tanta maionese no meu sanduíche?
3) Como o Má conseguiu tirar tantas pérolas de uma vez só?
4) Como a máquina da Bru foi parar na minha bolsa?
Vejam o video: www.youtube.com/watch?v=3sFpKPuIRfU>