Sunday 7 November 2010

Caindo na Estrada - Day 03 - Bruges

Já disse que planejar uma viagem e uma ciência, ainda mais quando se fala de Europa, pois ao ver as pequenas distâncias entre as cidades como nao ficar tentado de ir a Toscana quando se esta em Roma, ou de ir a Salzburg quando se esta em Munich?

Pois e, eh a mesma sensação de quando se vai a Bruxellas: "Temos que ir em Bruges!", mas o excesso de possibilidades também vira maldição quando considera-se que o tempo da viagem é finito. Bruges, infelizmente, pagaria o preço para que Amsterdam e Luxemburgo tivessem sua vez. Seria assim se não fosse as surpresas (ou fadiga) que qualquer viagem pode proporcionar.

Após o segundo dia de Bruxellas, sendo praticamente todo ele a pé, a galera ja comecou a mostrar os primeiros sinais de cansaço, prova disso foi um pedido do meu Pai:

- Lô, poderiamos ver um pouco da cidade amanha de carro.

Por mim não haveria problema algum, mas Bruxellas, assim como qualquer outra capital mundial, peca pela dificuldade de estacionar (Amsterdam nem se fala) além do mais é uma 
cidade européia e que seria um pecado fazê-la envidraçada dentro de um carro.

Solução: como já haviamos visto grade parte da cidade, porquê não pegar a rodovia por uma hora e ir ate Bruges?! Combinação perfeita de interesses e o resultado de satisfação não poderia ter sido melhor.

Ouvi falar de Bruges por acaso, foi durante minha primeira viagem a Roma, em 2007, onde ao conhecer um casal de brasileiros e questioná-los sobre qual destino na Europa que me recomendariam visitar, ambos não pestanejaram em falar da Veneza Belga. Confesso que fiquei surpreso, esperava ouvi os tradicionais destinos: Paris, Amsterdam, Viena, etc. Daí pensei, se escolheram essa cidade era porque ela poderia oferecer algo diferente, guardei a informação no HD. Poucos dias depois estava ajeitando outro passeio quando o acaso (ou melhor, as promoções da Ryanair) colocou a Bélgica no meu caminho. O bolo era Bruxellas, mas a cereja, decididamente seria Bruges.

Uma das mais belas cidades do mundo!

É a melhor forma de começar a descrever essa pequena e simpática cidade localizada na região dos Flandres na Bélgica que parece ter parado no tempo. Declarado patrimônio histórico da humanidade pela Unesco em 2000, ela mantem um nível invejável de consarvação arquitetural (predominantemente pelo estilo gótico), um verdadeiro desbunde.

Imagem do mapa

Centro cultural e berço da escola dos Flandres de pintura (também conhecida com pintura Flamenca), destacando-se os pintores Jan Van Eyck e Hans Memling.

Perguntaram-me qual seria o roteiro a ser seguido na cidade, as 
atrações etc. Digo por onde começar e por onde terminar: a estação central.

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Do resto, perca-se pela cidade, permita-se descobri-la: 
admire sua arquitetura, sua quietude, navegue pelos seus canais, 
passeie de charrete, faça uma bela e demorada refeição em um de seus inúmeros restaurantes às margens dos canais (certifique-se que o almoço ou jantar seja regado com uma boa variedade de cervejas e deliciosos chocolates de sobremesa).

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Dentre tudo o que é possivel fazer na cidade, não esqueça de pegar a passagem gratúita pro passado medieval, mas não se preocupe pois a cidade tem o poder de resgatá-lo para o presente em cada esquina com seus Carrefours e H&M's, o que realmente e uma pena!

Dica importantíssima: ao ir para Brugges, procure levar uma companhia que você demontre interesse. A cidade é perfeita para casais! (essa dica já havia sido passada pelo casal de brasileiros em Roma).

Boa viagem e até o próximo!

Tuesday 2 November 2010

Heinekenizing

Uma idéia foi tudo o que precisei! Por mais louca (como dito pela minha mãe) e infundada que fosse, só fui ver o tão amalucada que era quando já era tarede para voltar atrás.
O vídeo que vocês estão prestes a ver foi fruto de uma idéia que ambicionava sair do lugar comum, mas ao mesmo tempo fazer parte dele, um dos poucos momentos que o livre arbítrio foi livre. A idéia foi além do que imaginava , um raro momento onde a realidade foi mais enriquecedora que a própria imaginação.
O objetivo inicial era ficar com o nada (ir para o lixo para ser mais direto), mas com um simples rearanjo, o rumo dessa história começou a mudar. A criatividade foi fluíndo, vamos pintar pra ver o que dá! Como na vida nada é preto e branco, ou melhor, verde e branco, e sim uma longa extensa escala de cinza, não haveria limites ou que se houvesse, que ao menos eles fossem além do trivial.
O projeto teve falhas, era para durar 24 horas, mas projetou-se para além de duas semanas. Fato esse, num primeiro momento, foi muito desmotivador, pois “onde fui amarrar minha égua?!”, entretanto, polianisticamente falando, o que vem de ruim pode também vir de bom. Uma relação de conquista, e apego aquele trabalho estava sendo criado, algo que apenas 24 horas de relação não bastariam para criar.
A conclusão desse trabalho merece uma comemoração, porque não uma festa temática?! Tudo a ver, minha loucura imaginaria uma obra sendo contruída em real time por várias pessoas, interagindo, modificando e se divertindo…
Preparem-se para a festa!
Welcome to Heinekenizing!
Ps.: Se eu tiver que mudar de Goiânia eu corto a parede e levo comigo!