Quem é você que um dia conheci de forma casual, inesperada e despretenciosa?
É a mesma pessoa que me tornei amigo, um tipo de sócio e até confidente?
Observou sorrateiramente o fim de uma jornada, implicou e se aproximou.
Foi com você que derrepente "click" e você se tornou você!
Descoberta, alegria, liberdade e tormento.
Tormenta de amor, paixão, vício e obsessão.
Ilusão de eternidade e de posterior realidade.
Realidade que não foi doce, amargo foi o gosto que passei a sentir.
O sabor putrefado era encorajador, o azedume dignificante e sublime.
………………………
Onde estava você que não me viu tornar-se esse exemplo, que é elogiado e requisitado? Hein?!
Mas agora não importa mais.
Quem é que você seja hoje, já se tornou mito. Maldição que me persegue nas ressacas, na tristeza do cansaço, nos fim de noites onde procuro dizer que a sua falta me faz falta.
Mas faz?!
Talvez eu precisasse disso, vomitar as palavras para que essa confusão interna acabe de uma vez por todas e depois de muito, mas muito tempo, me sinta livre e perceba que já sou feliz há um bom tempo e você não está aqui.
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