Monday 16 May 2011

O interruptor nosso de cada dia!

Época de faculdade eu, meus grandes amigos Elton Vinícios, Rodrigo Resende, Tiago da Costa e mais dois colegas montamos um grupo de discussão sobre design, suas ramificações e implicações acadêmicas, mercadológicas, artísticas e conceituais, também conhecido como Cúpula Design (nome pretensioso, mas sem pretenções, nem petulância  que realmente significasse esse nome).

De cima para baixo e pouco tempo depois “a cúpula” se transformou em “raiz”, o Raiz Design que, conceitualmente, aspirava algo que chegasse a ser uma empresa, mas que, infelizmente ou felizmente, não se tornou realidade. Entretanto essa experiência foi uma das mais enriquecedoras da minha vida acadêmica e que trago para os dias de hoje. Aquilo foi a vivência latente de uma universidade federal.

Recordar é viver: Logo da Raiz Design

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Não pude fugir ao saudosismo, nem deixar de prestar uma homenagem aos meus amigos

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Então, naquela época, um dos grandes ensinamentos foi reconhecer que existiam níveis distintos de interesse entre os colegas e que tais níveis nos faziam nos entregar ao projeto das formas mais diversas: uns para mais, outros para menos; uns para a direita e outros para a esquerda.

Esse foi o fracasso, mas ao mesmo tempo o sucesso do grupo.

Nessa descoberta, conseguimos parametrizar esse discurso, se tornando o famoso e até hoje comentado:

O seu 100% pode não ser o meu 100%, pode ser, na verdade os meus 70%.

Básico, mas como tudo na vida, o que faz diferença nas coisas são os pequenos detalhes.

Para atingir o máximo de uma pessoa e de nós mesmos é preciso expertise, treinamento e parafraseando o Scalco:

É preciso semear, semear, semear, semear…

Resumidamente, temos que achar e acionar o “interruptor” é daquele tipo temporizador que encontramos nos halls e corredores de prédios comerciais e escadas de emergência: você aperta e depois de um tempo tem que acionar de novo, senão a luz acaba! Por isso a estorinha do semear, semear, semear, dita anteriormente.

Por sermos humanos, esta condição acaba nos impondo temores, fraquesas e erros que são aceitáveis, mas com uma margem de tolerancia mínima em um universo competitivo que é o mundo corporativo. Quem nunca ficou se questionando sobre sua real capacidade, sobre seus méritos, com medo de falhar, se sentindo ameaçado ou obsoleto?! Sem excessão, todos já passaram por isso, inclusive os mais petulantes.

Cada um tem uma fórmula única para ter o seu interruptor acionado e deve descobri-la por si só. Mas há pequenos rituais que podem ajudar durante este processo, uma vez que qualquer mudança não é fácil, podendo ser traumática e a tentação do desistir acaba sendo uma constante.

1) Começar pelas pequenas coisas pode ser uma boa, pois além do sucesso ser mais fácil de alcançar ele te motiva a perseguir objetivos mais desafiadores.

2) Outro é buscar uma rotina em ações transformadoras, nesse caso, a rotina quer dizer perseverança.

3) Começar é sempre mais fácil, manter é o mais complicado. Por isso não tenha medo de começar e nem de recomeçar.

4) Acredite sempre no poder da transformação, mesmo que você não acredite que possa acançar aquilo que persegue. Como diria o mal fadado Hitler (pelo menos foi o que me falaram que foi ele que falou): “- Uma mentira dita 100 vezes acaba se tornando uma verdade.”. Sei que é uma frase perigosa, ainda mais dando a autoria para quem eu acabei fazendo e por isso ela exige pequenas explicações, simples, mas eficiente: apenas acrescente na frase, além do falar… o fazer!

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Momento nostalgia: Para aqueles que lembram, a saudosa passarela da UFES.

Passarela Ufes. Fonte <http://www.flickr.com/photos/renanteixeira/4086612498/>

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